segunda-feira, 28 de maio de 2012


REVOLUÇÃO FEDERALISTA


Revolução Federalista aconteceu no Rio Grande do Sul, seu início deu-se no ano de 1893 e perdurou até 1895, envolvendo os mais importantes grupos políticos. A República dava seus primeiros passos, dois grupos pleiteavam o poder, o Partido Federalista – que agrupava a antiga nata do Partido Liberal da época do império, comandado por Gaspar da Silveira Martins – e o Partido Republicano Rio-Grandense – do qual faziam parte os adeptos da república, e que era dirigido por Júlio de Castilhos, então governador.
A facção dos federalistas resguardava o sistema parlamentar de governo e exigia a análise das constituições estaduais com o objetivo de as retificar, caso necessário, antevendo a possível concentração política e a fortificação do Brasil como União Federativa. Já o Partido Castilhista era favorável do positivismo – viver a vida baseada nos fatos e na experiência, rejeitando tudo que é nebuloso e sobrenatural -, do presidencialismo e da liberdade de se administrar um estado segundo suas leis. Os sectários dos federalistas eram conhecidos pelo nome de gasparitas ou maragatos e os correligionários de Júlio Castilhos foram denominados castilhistas ou pica-paus.
No dia 17 de junho de 1892 Castilho foi proclamado presidente daquele estado. Os federalistas não aceitaram e reagiram, colocando na rua cerca de seiscentos homens, sob a liderança de Gumercindo Saraiva, os quais venceram os soldados que se encontravam sob as ordens do coronel Pedroso de Oliveira. Várias outras batalhas ocorreram, sendo as mais conhecidas as da Lagoa Branca e a Restinga da Jarraca, culminando na vitória dos maragatos e no poder absoluto sobre a fronteira. Os maragatos exigiram a destituição de Júlio Castilhos e a consumação de um plebiscito, no qual fosse permitido que o povo indicasse o tipo de governo que almejava. Uma instabilidade política e social é capaz de abalar qualquer estrutura de governo.
Diante da inflamação da revolta e da inquietação da população, o governo rio-grandense sentiu-se inseguro e o presidente da república – na época o marechal Floriano Peixoto – decidiu enviar o exército federal – conhecido como tropa legalista -, sob a supervisão do general Hipólito Ribeiro, para tomar ciência do que se passava e defender Júlio Castilho. A polícia estadual também colaborou no enfrentamento do inimigo. No mês de maio de 1893 os maragatos amargam o primeiro desbaratamento no riacho Inhanduí, em Alegrete, comuna ao sul do Rio Grande. Diante desta derrota, os maragatos ganharam o apoio de um contingente de gaúchos e venceram os legalistas na batalha de Cerro do Ouro, prosseguindo com vários ataques pelo estado.
O clímax do conflito se deu quando os gasparitas tomaram Santa Catarina e juntaram-se aos insurgentes da Revolta da Armada, que invadiram a cidade de Desterro (hoje Florianópolis). Subseqüentemente apoderam-se do Paraná e de Curitiba, contudo, depois de tanto tempo de luta, estes se encontram desfalcados, calculam as perdas e ganhos que poderiam advir se continuassem com os ataques e decidem recuar, centralizando as forças na região gaúcha. O conflito se estende até o ano de 1895, quando o novo presidente – Prudente de Moraes – celebra uma conciliação de paz.
Júlio de Castilhos retoma o poder perdido – concedido pelo governo -, e o Congresso indulta os co-autores do levante. Assim termina mais um conflito nascido no começo da república.
Governo de Floriano Peixoto


Floriano Peixoto assumiu em 23 de novembro de 1891 a presidência do Brasil, após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca, do qual era vice.
Deodoro da Fonseca havia deixado um país conturbado pelo fracasso da política monetária empreendida em seu governo, perdendo apoio das alas mais pobres.
Para contornar a insatisfação da maioria com os republicanos, Peixoto mandou construir casas, diminuir os altos valores dos aluguéis e até mesmo isentar os mais pobres de pagar os altos impostos cobrados após a crise instaurada pelo governo anterior.
Seu perfil populista acabou preocupando as elites do país, que decidiram organizar um grande movimento de oposição. Eles argumentavam que Floriano Peixoto desrespeitou a Constituição ao assumir o país como vice sem eleições diretas – o que de fato ocorreu.
Segundo o texto, caso o presidente não chegasse a ficar dois anos no governo, novas eleições deveriam ser realizadas. Apesar de chefiar a nação em 1889, Deodoro da Fonseca só se tornou Presidente da República em fevereiro de 1891, o que na prática totalizava 9 meses de mandato.
Assim, os oposicionistas organizaram grandes revoltas exigindo a convocação de novas eleições. Neste contexto, surgiram dois grandes conflitos que ganharam apoio internacional: a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, e a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul.
Floriano Peixoto reprimiu essas insurgências com extrema violência, chegando a ser denominado de "Marechal de Ferro".
Mesmo com a ampla oposição das elites cafeicultoras, os paulistas convenceram Floriano Peixoto a apoiar a candidatura de Prudente Moraes, que se tornaria o primeiro civil a ocupar o cargo da presidência. Apesar da violência e do paternalismo, que lhe deram força política, Peixoto não quis prolongar o mandato e, em 15 de novembro de 1894, foi substituído pelo candidato paulista.
Lúcia Lizete Samure Islabão 

Governo de Floriano Peixoto








Governo de Floriano Peixoto


Floriano Peixoto assumiu em 23 de novembro de 1891 a presidência do Brasil, após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca, do qual era vice.
Deodoro da Fonseca havia deixado um país conturbado pelo fracasso da política monetária empreendida em seu governo, perdendo apoio das alas mais pobres.
Para contornar a insatisfação da maioria com os republicanos, Peixoto mandou construir casas, diminuir os altos valores dos aluguéis e até mesmo isentar os mais pobres de pagar os altos impostos cobrados após a crise instaurada pelo governo anterior.
Seu perfil populista acabou preocupando as elites do país, que decidiram organizar um grande movimento de oposição. Eles argumentavam que Floriano Peixoto desrespeitou a Constituição ao assumir o país como vice sem eleições diretas – o que de fato ocorreu.
Segundo o texto, caso o presidente não chegasse a ficar dois anos no governo, novas eleições deveriam ser realizadas. Apesar de chefiar a nação em 1889, Deodoro da Fonseca só se tornou Presidente da República em fevereiro de 1891, o que na prática totalizava 9 meses de mandato.
Assim, os oposicionistas organizaram grandes revoltas exigindo a convocação de novas eleições. Neste contexto, surgiram dois grandes conflitos que ganharam apoio internacional: a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, e a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul.
Floriano Peixoto reprimiu essas insurgências com extrema violência, chegando a ser denominado de "Marechal de Ferro".
Mesmo com a ampla oposição das elites cafeicultoras, os paulistas convenceram Floriano Peixoto a apoiar a candidatura de Prudente Moraes, que se tornaria o primeiro civil a ocupar o cargo da presidência. Apesar da violência e do paternalismo, que lhe deram força política, Peixoto não quis prolongar o mandato e, em 15 de novembro de 1894, foi substituído pelo candidato paulista.
Lúcia Lizete Samure Islabão  3º Médio.Noturno

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Blogers » Curiosidade > Religião » Religião do Iraque atual

Religião do Iraque atual

Religião do Iraque atual
Sabemos que as regiões do Iraque são as que mais contam com problemas de guerras entre outros, por lá ninguém tem dó de ninguém independente do grau de influência que a pessoa tenha na vida de todos, se fizer algo errado pode ser destruído em praça pública, normalmente por lá sempre estão acontecendo guerras que causam temores em todas as pessoas do mundo e por isso é que poucas vão visitar aquelas terras com medo de que aconteça algo de errado, na verdade esse conceito vai muito do ponto de vista de cada pessoa e podemos dizer que são castigadas por lá as pessoas que tem como tradição os costumes religiosos de lá, se não faz parte disso não precisa se preocupar porque não terão motivos para te atacar, mas é sempre bom estudar um pouco mais sobre o país antes de ir conhecer as culturas de lá afinal nem mesmo nós aqui do Brasil gostaríamos que pessoas de outros países viessem aqui e causassem furor em todos nós. Então caso tenha vontade de conhecer essas terras estude um pouco os costumes que isso vai te fazer bem e não correrá riscos nenhum.
Você deve saber que isso são fatos isolados e no mais a cultura desse país é muito interessante e podemos notar que por lá milhares de pessoas vivem bem, quando queremos falar de algum lugar de guerras entre outras coisas usamos sempre o nome deste país por isso ele acaba ficando manchado e poucas pessoas querem ir conhecer essas terras. Deixando de lado tudo o que você acha que conhece deste país comece a estudar as coisas boas que existem por lá e com certeza sua vontade de saber mais sobre o local vai ser muito maior, para te ajudar a dar o primeiro passo nesta questão vamos falar um pouco mais da religião para que conheça os costumes deste povo.
Como dissemos acima os costumes desta religião são muito rígidos e existem algumas penitências como purificação da alma, testadas no chão no momento de fazer uma oração e o auto flagelamento, as mulheres não podem sair de suas casas com o rosto descoberto é necessário que elas estejam sempre protegidas, isso depende do esposo ele é quem vai determinar. Entendendo um pouco disso sua estadia no país vai ser muito boa.
VN:F [1.9.17_1161]
Se gostou do artigo vote 5 estrelas!
Religião do Iraque atual, 3.4 out of 5 based on 15 ratings

Vídeos Relacionados

Loading...
Religião do Iraque atual
Palavras relacionadas
Artigos relacionados
Mais informações por email

Deixe seu comentário sobre Religião do Iraque atual



Seu comentário será avaliado


Religião do Iraque atual
Sabemos que as regiões do Iraque são as que mais contam com problemas de guerras entre outros, por lá ninguém tem dó de ninguém independente do grau de influência que a pessoa tenha na vida de todos, se fizer algo errado pode ser destruído em praça pública, normalmente por lá sempre estão acontecendo guerras que causam temores em todas as pessoas do mundo e por isso é que poucas vão visitar aquelas terras com medo de que aconteça algo de errado, na verdade esse conceito vai muito do ponto de vista de cada pessoa e podemos dizer que são castigadas por lá as pessoas que tem como tradição os costumes religiosos de lá, se não faz parte disso não precisa se preocupar porque não terão motivos para te atacar, mas é sempre bom estudar um pouco mais sobre o país antes de ir conhecer as culturas de lá afinal nem mesmo nós aqui do Brasil gostaríamos que pessoas de outros países viessem aqui e causassem furor em todos nós. Então caso tenha vontade de conhecer essas terras estude um pouco os costumes que isso vai te fazer bem e não correrá riscos nenhum.
Você deve saber que isso são fatos isolados e no mais a cultura desse país é muito interessante e podemos notar que por lá milhares de pessoas vivem bem, quando queremos falar de algum lugar de guerras entre outras coisas usamos sempre o nome deste país por isso ele acaba ficando manchado e poucas pessoas querem ir conhecer essas terras. Deixando de lado tudo o que você acha que conhece deste país comece a estudar as coisas boas que existem por lá e com certeza sua vontade de saber mais sobre o local vai ser muito maior, para te ajudar a dar o primeiro passo nesta questão vamos falar um pouco mais da religião para que conheça os costumes deste povo.
Como dissemos acima os costumes desta religião são muito rígidos e existem algumas penitências como purificação da alma, testadas no chão no momento de fazer uma oração e o auto flagelamento, as mulheres não podem sair de suas casas com o rosto descoberto é necessário que elas estejam sempre protegidas, isso depende do esposo ele é quem vai determinar. Entendendo um pouco disso sua estadia no país vai ser muito boa.
 Paulo Santos manha
VN:F [1.9.17_1161]
enviando voto...

Renan Freitas



Jardim Suspenso da Babilônia 
















Iraque
O território do atual Iraque foi o berço da civilização suméria (a civilização mais antiga do mundo) por volta de 4 000 a.C. No ano de 2 550 a.C., ocorreu a unificação da Suméria com a Acádia feita pelo patesi Sargão. Séculos mais tarde o Império de Sargão desmorona: ocorrem revoltas internas e os povos nômades vindos dos Montes Zagros (os povos guti) conquistam o Império. No ano de 1 950 a.C. eles conquistam o Império definitivamente depois de diversos ataques dos elamitas e dos Amoritas. Tal motivo de tantos combates seria das terras férteis localizado do rio Nilo até os Planaltos Iranianos.

[editar]
Iraque amorita, elamita, mitanni, egípcio e hitita

Os elamitas tomaram o extremo Norte do atual Iraque (do Império de Sargão), enquanto os amoritas que formavam o Primeiro Império Babilônico ocupavam o Centro-Sul. Os mitanni (cassitas e hurritas) que dominavam o norte iraquiano acabaram sendo conquistado pelos egípcios e pelos hititas. Os egípcios e os hititas que estavam dominando o antigo Império Mitanni, acabaram sendo dominados pelos amoritas, e os amoritas acabaram sendo dominados pelos cassitas, reconquistando o império, logo o II Império Mitanni acabou desmoronando nas mãos dos elamitas.

[editar]
Iraque aquemênida, assírio e caldeu


A parte superior da estelado código de leis deHamurabi.
Os amoritas que formaram o Primeiro Império Babilônico acabaram sendo conquistados pelosassírios por causa da morte do rei Hamurabi.Ciáxares, rei da Média, com aliança com o rei dos caldeus, invadiu Assur em 615 a.C. e, em612 a.C., tomou Nínive, pondo fim ao estado assírio. Por causa da independência do Egito, ocorreram diversas manifestações na Fenícia e no Elam. Os persas se aproveitando disso,conquistaram os elamitas no ano de539 a.C. durante a Dinastia Aquemênida persa. O II Império Babilônico formado pelos caldeus acabou sendo dominado também pelos Persas. Após a tentativa frustrada de Dario (Rei Persa) de conquistar a Grécia, o império aquemênida começou a declinar. Décadas de golpes, revoltas e assassinatos enfraqueceram o poder dos aquemênidas. Em 333 a.C., os persas já não tinham mais força para suportar a avalanche de ataques de Alexandre, o Grande, e em 330 a.C., o último rei Aquemênida, Dario III, foi assassinado por seu sátrapa Bessus, e o primeiro Império Persa caiu em mãos dos gregos e macedônios.


Postagem: Charles Casero

Renan Freitas


Iraque guerras:
















Kassio




Ataques ao redor do Iraque deixam 60 mortos.


Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos



Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos




Fotos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Ataques ao redor do Iraque deixam ao menos 60 mortos
  • Em primeiro ataque terrorista após morte de Osama, uma pessoa morre em Bagdá, Iraque
  • Três carros bombas explodem em Bagdá, no Iraque, e matam 4 pessoas; 20 ficaram feridas no ataque
  • Atentados matam 45 no Iraque; explosões aconteceram durante peregrinação de xiitas para Karbala
  • Governador iraquiano corta eletricidade de Bagdá; algumas cidade recebem luz por apenas 3 horas/dia
  • Acampamento cigano abre escolas primárias para crianças e adultos em Sulaimaniya, no Iraque


Postagem : Tiago Lucas


Mesopotâmia (entre rios)

Referente a região situada no centro geográfico do Oriente próximo, entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, no atual território do Iraque.
A Mesopotâmia constituía uma passagem natural entre a Ásia e o Mediterrâneo, atravessada constantemente por caravanas de mercadores.
A Mesopotâmia foi o núcleo do processo civilizatório que se difundiu pelas regiões periféricas do Oriente.
As civilizações que ocuparam a Mesopotâmia foram a dos sumérios, acádios, ameritas (babilônicos), assírios e caldeus:

Sumérios

a história desse povo está envolta em muitas lendas - o que parece certo é que os sumérios nos tempos pré-históricos , já utilizavam formas primitivas de irrigação.
Organizaram-se em cidades-estados, cujo as principais foram Vruk e Lagash. Cada cidade-estado era dirigida por um patesi, auxiliado pela aristocracia (sacerdotes e burocratas). A primeira dinastia que podemos considerar é a de UR.
Tudo leva a crer que teriam sido os sumérios os criadores da escrita cuneiforme, e que o seu sistema de direito consuetudinário (direito dirigido pelo costume).
Civilização Mesopotâmica
Números Sumerianos

Acádios

O primeiro império da Mesopotâmia foi estabelecido por um povo semita conhecido pelo nome de sua capital, Acad, situada em algum ponto da região entre os rios Tigre e Eufrates, próxima à Babilônia. A língua acádia é o elemento mais conhecido desse povo, que foi assimilado pela população suméria, dominante na região.
Antigos babilônicos - até 2000 a.C. aproximadamente a cidade de Babilônia não tivera nenhum papel de destaque na Baixa Mesopotâmia. Com o governo de Hamurábi, a partir de 1792 a.C., a Babilônia conquistou toda a Baixa Mesopotâmia.
Foi durante o seu governo que ocorreu o maior desenvolvimento da agricultura, com a construção de grandes canais de irrigação, o que contribuiu para o surgimento de uma Monarquia despótica e teocrática.
A organização econômica baseada nos templos e palácios sempre foi fundamental, pois além de possuírem as melhores e maiores extensões de terra, os sacerdotes e funcionários estatais submetiam as comunidades locais ao pagamento de tributos.
No período de Hamurábi houve um certo desenvolvimento da propriedade privada e particularmente as atividades ligadas ao comércio.
A principal realização cultural desse período foi o código de Hamurábi, baseado no direito sumério e que tinha por finalidade consolidar o poder do Estado.
A sociedade foi dividida em 03 grupos: os homens livres, os escravos e um grupo intermediário pouco conhecido os MUSHKHINUM.
Um dos princípios do código era a lei de talião, que dizia: "Olho por olho, dente por dente".

Assírios

Os assírios habitavam a Alta Mesopotâmia. Eram de origem semítica. O mais provável é que, até o reinado de Hamurábi, a Assíria tenha sido composta por uma série de cidades-estados, tais como Assur e Nínive.
Por volta do séc. XIV a.C., Assur-Ubalit criou o império assírio, iniciando uma série de lutas contra seus vizinhos para o domínio de novas terras.
No séc. XII a.C. a Assíria transformou-se em grande potência, tendo três séculos mais tarde, conquistado o que restava do domínio dos cassitas na Mesopotâmia. Todo o mundo civilizado do Médio Oriente foi conquistado pelos assírios: Síria, Fenícia, Israel e Egito.
Não havia grande estabilidade interna, suas fronteiras eram freqüentemente pressionadas pelos invasores Medos e escitas e também por constantes revoltas dos povos dominados contra altos tributos.

Caldeus

Sob o governo de Nabopalassar, os caldeus aliaram-se aos medos, o que consolidou a independência da Babilônia.
Foi Nabucodonosor, porém, que o império caldeu atingiu o seu apogeu. A Síria e a Palestina foram definitivamente conquistadas e os hebreus foram levados como escravos para a Babilônia, episódio que recebeu o nome bíblico de "cativeiro babilônico"
A cidade da Babilônia tornou-se o maior centro cultural e comercial do Oriente com a construção de palácios e jardins suspensos.

Características gerais

Na Mesopotâmia a propriedade privada nunca foi a forma de produção dominante. Os indivíduos só eram usufruterários da terra enquanto membro da comunidade. O controle das cheias do Tigre e do Eufrates exigia trabalhos muito mais complexos e esforços coletivos.
Apesar da agricultura ser a principal atividade econômica, também o artesanato (os metais) e o comércio atingiram grande desenvolvimento.
Civilização Mesopotâmica
Ruínas da Babilônia
Civilização Mesopotâmica
Código de Hamurábi


Iraque


Imagens do Iraque.






 Postado por Marisa e Patrícia

Renan Freitas


Iraque selêucida, arsácida e sassânida

O Império de Alexandre, o Grande.
Império Selêucida foi um estado político helenista que existiu após a morte deAlexandre III da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. A dinastia arsácida (ou Parta) foi o mais duradouro dos impérios do antigo Oriente Médio. Nômades partos, de origem iraniana, instalaram-se no Planalto Iraniano e estabeleceram um pequeno reino independente. Sob a liderança do Rei Mitrídates, o Grande (171-138 a.C.), o reino parto tornou-se dominante na região, submetendo a Média, a Mesopotâmia e a Assíria. O Império Parto ocupava todo o território do atual Irã, bem como os modernos Iraque, Azerbaijão,ArmêniaGeórgia, o leste da Turquia, o leste da SíriaTurcomenistãoAfeganistãoTadjiquistãoPaquistãoKuwait e a costa do Golfo Pérsico da Arábia SauditaBareine e Emirados Árabes Unidos. O império chegou ao fim em 224 d.C., quando o último rei parto foi derrotado por um de seus vassalos, Ardacher dos persas, da dinastia sassânida. As frequentes guerras com os romanos levaram à exaustão e à destruição do Império Sassânida. Com Constantinopla sitiada, o Imperador bizantino Heráclio flanqueou os persas pelo mar na Ásia Menor e atacou-os pela retaguarda, o que resultou numa derrota decisiva em 627 para os sassânidas na Mesopotâmiasetentrional. Estes viram-se obrigados a abandonar todos os territórios conquistados e recuar, seguindo-se o caos interno e a guerra civil. Após 14 anos e sete reis diferentes, o Império Persa foi subjugado pelos árabes muçulmanos; com o assassinato, em 651 do último governante sassânida, Yezdegerd III, seu território foi absorvido pelo Califado.

[editar]Iraque omíada e abássida

Império islâmico e os califados durante sua maior extensão.
██ Sob o profeta Muhammad, 622-632
██ Sob o Califado Patriarcal, 632-661
██ Sob o Califado Umayyad, 661-750
Conquistada por persas e gregos, a Mesopotâmia se torna o centro de um vasto império árabe no século VII(primeira dinastia de califas do profeta Maomé: a Dinastia Omíada dos descendentes de Meca). Um século depois, a "Dinastia dos Abbas" decidiu mudar a capital de Damasco para o leste, e o califa Mansur construiu a nova capital, Bagdá, nas margens do rio Tigre. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de uma nova cultura.

[editar]Iraque na Idade Contemporânea

As fronteiras orientais do Império Otomano variaram muito ao longo de séculos de disputas com os Mongóis e outros povos da Ásia Central, posteriormente seguidas de disputas com o Império Russo, no século XIX.
Na região do moderno Iraque, forças inglesas haviam ajudado a organizar sublevações regionais contrárias ao domínio otomano durante toda a I Guerra Mundial. O Iraque moderno nasceu em 1919, quando o Império Otomano, foi desmembrado, depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1920 a Conferência de San Remo levou à imposição de um mandato da Liga das Nações para a Inglaterra administrar o Iraque. O Rei Faissal foi coroado pelos britânicos como chefe de Estado, embora tivesse um poder meramente simbólico perante o domínio inglês. Isto fez eclodir uma nova rebelião independentista. Para dominar o Iraque, as tropas britânicas realizaram uma verdadeira guerra colonial, utilizando-se de forças blindadas e bombardeios aéreos contra vilas e cidades iraquianas durante toda a década de 1920, que incluíram o uso de armas químicas como o gás mostarda lançado de aviões.[2][3][4]
Em 1932 o Iraque teve sua independência formalizada, embora continuasse sob forte influência inglesa, já que o Reino Unidoconseguiu manter membros do antigo governo colonial (1920-1932) durante o curto período de independência do Iraque governado pelo Rei Faissal (1932-1933) e na sequência, em governos dos seus descendentes da dinastia hachemita[4] .
Após a morte do rei Ghazi, filho de Faissal, em 1939, foi instituído um período de regência, pois o rei Faissal II tinha apenas 4 anos. Na maior parte do período de regência, o tio do rei, Abdulillah (Abdel Ila), governou o Iraque.
Este era um governo pró-britânico até o início da II Guerra Mundial. Em Março de 1940, o Primeiro-Ministro e General Nuri as-Said foi substituído por Rashid Ali al-Gailani, um nacionalista radical, que adotou uma política de não-cooperação com os britânicos. A pressão britânica que se seguiu levou a uma revolta militar nacionalista em 30 de Abril de 1941, quando foi formado um novo governo, pró-Alemanha, encabeçado por Gailani. Os britânicos desembarcaram tropas em Baçorá e ocorreu uma rápida guerra entre os dois países em Maio, quando os ingleses restabeleceram o controle sobre o Iraque e Faiçal II foi reconduzido ao poder. Em 17 de Janeiro de 1943 o Iraque declarou Guerra à Alemanha. A Grã-Bretanha ocupou o Iraque até 1945 e dividiu a ocupação do vizinho Irã com as forças da URSS. Durante a guerra o Iraque foi um importante centro de suprimento para as forças dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha que operavam no Oriente Médio e de transbordo de armas para a URSS. Após a II Guerra Mundial, o Iraque se tornou área de influência dos EUA, assinando o Pacto de Bagdá em 1955 com EUA e Turquia.
O Iraque participou da guerra árabe-israelense de 1947-1949 (Ver: Guerra árabe-israelense de 1948), e apoiou os países árabes em guerra contra Israel na Guerra dos Seis Dias (1967) e na Guerra do Yom Kipur (1973).
Com a crise política dos anos 1950, o Iraque chegou a formar uma confederação com a Jordânia em 1958, que dissolveu-se com o fim da monarquia e o início da república no mesmo ano. O período 1959-1979 foi bastante conturbado na história iraquiana, com diversos golpes de Estado e participação em duas guerras.
Em 15 de Julho de 1979, o sunita Saddam Takriti Hussein assumiu o poder, iniciando um governo que duraria até a Invasão Americana ao Iraque em 2003. Saddam Hussein lideraria o Iraque contra o Irã, na longa e sangrenta Guerra Irã-Iraque, apoiado pelos EUA. Entretanto, após invadir o Kuwait em 1990, o país foi duramente atacado pela coalizão de países liderada pelos EUA na Guerra do Golfo, em 1991.
O Iraque foi ocupado pelos EUA e Inglaterra após a invasão de 20 de Março de 2003. Em 28 de Junho de 2004, a ocupação do Iraque terminou "oficialmente", o poder foi transferido para um novo governo liderado por um primeiro-ministro, o iraquiano Iyad Allawi, embora a ocupação militar e a guerra continuem até 2011, quando em 15 de dezembro foi a anunciada a retirada das tropas americanas.

[editar]Composição étnico-religiosa e grupos políticos

O Iraque tem uma composição étnico-linguística de maioria árabe e minoria de curdos (15%), concentrados a porção norte do país. Alíngua árabe é oficial e predominante; já no Curdistão, o árabe é ensinado como segunda língua depois da língua curda.
A religião mais professada por mais de 95% da população é a islâmica. A maioria dos muçulmanos são do grupo xiitas (60% da população), concentrados no sul do país. No centro, predominam os sunitas, que são a segunda vertente da religião islâmica (os sunitas totalizam 20% da população).
Entre os partidos políticos do Iraque estão o Partido Baath Árabe e Socialista, no governo de 1968 a 2004, o Partido Democrático do Curdistão, e a União Patriótica do Curdistão. A Federação Geral dos Sindicatos é a única central operária do país.

[editar]Invasão americana

Monumento a Saddam Hussein no centro de Bagdá vandalizado por iraquianos pouco depois da invasão das forças de coalizão em Abril de 2003.
Em 20 de março de 2003, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiu o Iraque, com o motivo declarado de ter o Iraque falhado no abandono de suas armas químicas e nucleares, em violação ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, resolução 687. Os Estados Unidos afirmaram que devido o Iraque estar violando as normas da resolução 687, a autorização para o uso de forças armadas dessa resolução foi reavivado. Os Estados Unidos ainda justificam a invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o "Estado da União" de 29 de janeiro de 2002, o Presidente George W. Bush declarou que o Iraque era um membro do "Eixo do Mal", e que, tal como a Coreia do Norte e o Irão, o Iraque tentava adquirir armas de destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança nacional dos E.U.A., Bush disse ainda:
Cquote1.svgO Iraque continua a ostentar a sua hostilidades em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gases que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década … Este é o regime que concordou com inspecções internacionais - depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado … Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio.[5]Cquote2.svg
Contudo, de acordo com um relatório mais abrangente do próprio governo dos E.U.A., nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada desde a invasão.[6] E mesmo notícias atuais contradizem o governo americano[7]

[editar]Pós-invasão

Após a invasão, os estadunidenses e aliados impuseram ao Iraque as 100 Resoluções de Remer,[8] que inclui os seguintes artigos[9]
  • Artigo 17, que garante aos empreiteiros estrangeiros, incluindo empresas de segurança privadas, imunidade legal;
  • Artigo 39, que permite a remessa de mercadorias isentas de impostos sobre lucros;
  • Artigos 57 e 77, que asseguram a execução das ordens dos EUA, colocando um inspector-geral e auditores nomeados pelos E.U. em cada ministério público, com duração de cinco anos, e autoridade sobre contratos, programas, funcionários e regulamentos; (1)
  • Artigo 81: Nos termos desta resolução, os agricultores comerciais do Iraque devem agora comprar "sementes registradas".
Estas sementes são normalmente importadas pela Monsanto, Cargill e pela World Wide Companhia Trigo. Infelizmente, essas sementes, conhecidas como "terminator", são estéreis. Isso significa que não podem ser replantadas e exigem uma total dependência por sementes externas.

[editar]Geografia

A maior parte do país é desértica, porém as regiões dos rios Tigre e Eufrates são férteis, propiciando a agricultura. A capital Bagdásitua-se no centro do país às margens do Tigre.

[editar]Demografia