Manuela D’Ávila é reconhecida pela sua energia intensa e inteligência arguta a serviço da política – e também conhecida pela sua beleza e jovialidade.
O que poucos sabem é que a deputada federal pelo PCdoB gaúcho é fã do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano.
“Mulheres é um dos livros que mais me influenciaram”, contou, referindo-se à coletânea de textos de Galeano sobre o tema-título.
O tamanho do livro (sempre pulicado em edição de bolso pela L&PM) é inversamente proporcional à sua qualidade e à intensidade das narrativas, sempre no estilo mesclado de poesia, crônica, jornalismo e história que marca o autor e fascina seus leitores.
A obra aborda o mundo feminimo basicamente em duas dimensões, digamos assim, que se cruzam e dialogam entre si.
A dimensão da ação política, na qual são retratadas várias personagens históricas e figuras anônimas que participaram ou contribuíram para a erupção de fatos políticos relevantes.
E a dimensão afetiva, na qual Galeano partilha/conta histórias de amor, paixão e todos esses sentimentos e episódios tão marcantes, comuns e importantes para a vida quanto o brilho do sol.
Já dei “Mulheres” como presente de aniversário à amiga jornalista Gabriela Guedes e muitos outros a amigos e amigas com quem dividi as alegrias e as tristezas cotidianas da vida.
Hoje pude entregar a Manuela D’Ávila um exemplar com dedicatória especial do autor, sobre o qual estou escrevendo um livro-reportagem que se arrasta há alguns anos, mas já começa a ganhar corpo e me faz visualizar suas páginas sendo rodadas na impressora industrial.
Deixo uns goles do livro para quem não o conhece.
Maria Carolina Mattos Rodrigues !!!
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