quinta-feira, 21 de junho de 2012

Egito de ontem e Egito atualmente

EGITO HOJE
Muitos que pensam em visitar o Egito imaginam que vão encontrar por lá gerações de Faraós, como vistas em filmes e livros, e sequer têm idéia dos costumes árabes do país.
O Egito é um museu vivo da História da Humanidade. Lá convive-se com o berço da civilização em cada esquina, através de suas obras faraônicas, museus, e acervos culturais, preservados para a eternidade.
Tudo isso mesclado com a mística cultura árabe, onde para quem vive no Ocidente, não deixa de ser uma experiência inesquecível.
Os costumes, as formas de encarar a vida e a luta pela sobrevivência através do comércio, nos deixam boquiabertos com tantas peculiaridades. As ruas dos centros urbanos com o ir e vir das pessoas, num panorama de contrastes, revelam um espetáculo "sui-generis". Para um Ocidental há detalhes a serem reparados 24 h por dia.

Cairo - visão noturna próxima ao Nilo
A riqueza dos trabalhos, executados de forma artesanal e presentes nos milhares de mesquitas espalhadas por todos os lados, a fé que move montanhas e os costumes trazem um algo de transcendental para aqueles que acreditam como os antigos Faraós, na reencarnação.
É impossível não visitar o Egito durante a vida e haverá lembranças para serem relembradas até o resto de seus dias.

Crise política no Egito

Desde 1981, o Egito tem sido  governado pelo presidente Hosni Mubarak, dentro de um presidencialismo ditatorial que durante anos reprimiu qualquer tipo de manifestação popular e política nas ruas. Inspirados pela derrubada do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali, jovens e políticos oposicionistas começaram a ocupar as ruas das principais cidades do Egito contra Mubarak.No Egito, as manifestações iniciaram com o “Dia da Revolta”, evento ocorrido em 25 de janeiro  de 2011, a partir de então um onda de protestos civis começaram a tomar o Egito e a enfrentar conflitos com as Forças de Segurança e as Forças Armadas do país. A maioria dos manifestantes, formada por jovens nascidos em meados da década de 80, exigiam, por meio da queda de Mubarak, o fim da crise econômica, do desemprego, e da corrupção no Egito.Cairo, Suez e Alexandria foram os principais pontos de manifestações. Na organização dos protestos esteve presente o grupo Movimento 6 de Abril, grupo político oposicionista que convocou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas com o apoio dos Irmãos Muçulmanos e do Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, político que deixou o exílio na Áustria para participar da frente contra a ditadura.

Publicado por:Itairã Leite  

Nenhum comentário:

Postar um comentário