O Reformismo
O Reformismo é um movimento social que tem em vista a transformação política e econômica da sociedade mediante a introdução de reformas graduais e sucessivas na legislação e nas instituições já existentes.
Surgiu no último quarto do século XIX e se difundiu entre os partidos social-democratas. Em 1954, o Reformismo proclamou como sua doutrina oficial o "Socialismo democrático", oposto ao "comunismo científico".
Na segundo metade do século XX, muitas críticas foram feitas à ideologia defendida pelos teóricos neo-malthusianos. Com bases nessas críticas, teóricos de países subdesenvolvidos elaboraram a teoria reformista que afirma que os problemas sociais não são o resultado do crescimento populacional, mas sim da falta de acesso da grande parte da população às riquezas produzidas.
Teoria Reformista
A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.
Nos países subdesenvolvidos uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao desenvolvimento de suas atividades econômicas, quando não são realizados investimentos sociais, em especial na educação e na saúde. Tal situação gera um enorme contingente de mão-de-obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho. Para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio, é necessário enfrentar em primeiro lugar, as questões sociais e econômicas.
Os investimentos em educação são fundamentais para a melhoria de todos os indicadores sociais. Pois quando o cotidiano familiar decorre em condições miseráveis e as pessoas não têm consciência das determinações econômicas e sociais, elas não irão ficar preocupadas em gerar menos filhos.
Foi constatado que quanto maior a escolaridade da mulher menor é o número de filhos e a taxa de mortalidade infantil. De todas as a teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento político, social e econômico. Dessa forma a teoria reformista derruba as teorias de Malthus.
O sucesso histórico dos reformistas
O reformismo, porém, só foi inteiramente assumido pelos socialistas em 1921, quando o próprio Bernstein redigiu o Programa de Görlitz. Dois anos antes, em janeiro de 1919, Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo foram assassinados por um pelotão de corpos-francos da direita após o fracasso do levante armado liderado pelo Spartakusbund, a organização dos espartaquistas, a facção de extrema esquerda da social-democracia alemã em Berlim. Crime político no qual os socialistas moderados estavam comprometidos por terem colocado os extremistas, seus antigos companheiros, como foras-da-lei, oferendo até prêmios em dinheiro para quem os capturasse ou mesmo os abatesse. Anos depois, divididos entre revolucionários e reformistas, os socialistas deixaram-se soterrar pela avalancha nazista em 1933.
No após-guerra, os militantes sociais-democratas que ficaram pelo lado leste da Alemanha foram engolidos pelos comunistas, formando o SED (O partido socialista unificado), que assumiu o controle sobre a RDA (República Democrática Alemã) enquanto que os que permaneceram no lado ocidental abandonaram oficialmente o marxismo no Grundsatzprogramm, as proposições fundamentais de Bad Godesberg, de 1959. Rosa Luxemburgo chamava depreciativamente de Die bonzen, os bonzos, os integrantes da máquina partidária da social-democracia, gente pragmática, eficiente mas acomodada, destituída dos vôos ideológicos que davam sabor ao socialismo. Foram eles , entretanto, que terminaram por modelar a Alemanha do após-guerra como um Estado de Bem-estar Social exemplar.
Os principais reformistas foram Lutero(Sacro Império), Calvino(Suíça) e Henrique VIII(Inglaterra), que foram responsáveis respectivamentes pelos movimentos reformistas, Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo.
Surgiu no último quarto do século XIX e se difundiu entre os partidos social-democratas. Em 1954, o Reformismo proclamou como sua doutrina oficial o "Socialismo democrático", oposto ao "comunismo científico".
Na segundo metade do século XX, muitas críticas foram feitas à ideologia defendida pelos teóricos neo-malthusianos. Com bases nessas críticas, teóricos de países subdesenvolvidos elaboraram a teoria reformista que afirma que os problemas sociais não são o resultado do crescimento populacional, mas sim da falta de acesso da grande parte da população às riquezas produzidas.
Teoria Reformista
A teoria reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Nos países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.
Nos países subdesenvolvidos uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao desenvolvimento de suas atividades econômicas, quando não são realizados investimentos sociais, em especial na educação e na saúde. Tal situação gera um enorme contingente de mão-de-obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho. Para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio, é necessário enfrentar em primeiro lugar, as questões sociais e econômicas.
Os investimentos em educação são fundamentais para a melhoria de todos os indicadores sociais. Pois quando o cotidiano familiar decorre em condições miseráveis e as pessoas não têm consciência das determinações econômicas e sociais, elas não irão ficar preocupadas em gerar menos filhos.
Foi constatado que quanto maior a escolaridade da mulher menor é o número de filhos e a taxa de mortalidade infantil. De todas as a teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento político, social e econômico. Dessa forma a teoria reformista derruba as teorias de Malthus.
O sucesso histórico dos reformistas
O reformismo, porém, só foi inteiramente assumido pelos socialistas em 1921, quando o próprio Bernstein redigiu o Programa de Görlitz. Dois anos antes, em janeiro de 1919, Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo foram assassinados por um pelotão de corpos-francos da direita após o fracasso do levante armado liderado pelo Spartakusbund, a organização dos espartaquistas, a facção de extrema esquerda da social-democracia alemã em Berlim. Crime político no qual os socialistas moderados estavam comprometidos por terem colocado os extremistas, seus antigos companheiros, como foras-da-lei, oferendo até prêmios em dinheiro para quem os capturasse ou mesmo os abatesse. Anos depois, divididos entre revolucionários e reformistas, os socialistas deixaram-se soterrar pela avalancha nazista em 1933.
No após-guerra, os militantes sociais-democratas que ficaram pelo lado leste da Alemanha foram engolidos pelos comunistas, formando o SED (O partido socialista unificado), que assumiu o controle sobre a RDA (República Democrática Alemã) enquanto que os que permaneceram no lado ocidental abandonaram oficialmente o marxismo no Grundsatzprogramm, as proposições fundamentais de Bad Godesberg, de 1959. Rosa Luxemburgo chamava depreciativamente de Die bonzen, os bonzos, os integrantes da máquina partidária da social-democracia, gente pragmática, eficiente mas acomodada, destituída dos vôos ideológicos que davam sabor ao socialismo. Foram eles , entretanto, que terminaram por modelar a Alemanha do após-guerra como um Estado de Bem-estar Social exemplar.
Os principais reformistas foram Lutero(Sacro Império), Calvino(Suíça) e Henrique VIII(Inglaterra), que foram responsáveis respectivamentes pelos movimentos reformistas, Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo.
Lethicia Vieira 7ª fase
Escola-Eraldo Giacobbe-SESI
Escola-Eraldo Giacobbe-SESI
Querida Lethicia...muito bem.. tua postagem está de acordo com o trabalho proposto.Parabéns... Um abração da Anita Carrasco
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