Pelotas (RS), tem muito orgulho de sua história e conserva o patrimônio transformando em pontos turísticos e culturais. Em março tive a oportunidade de ver um pedaço dessa história por um novo ângulo, um passeio agradável pelo Arroio Pelotas.
O Arroio Pelotas
Jardins sem grades
Casas na margem com seus veleiros
Era uma tarde de domingo com o sol brilhando forte e céu limpo que ajudaram à compor as fotos. A embarcação partiu da Charqueada Boa Vista e passou na frente de algumas charqueadas preservadas entre outras casas maravilhosas, sempre com o guia / capitão contando os detalhes. No percurso, vi condomínios e Iate clubes sem as grades e com lindos jardins, esportistas praticando wake, famílias tomando chimarrão em suas lanchas ou navegando em botes e veleiros. Nas margens do arroio haviam homens pescando e amigos fazendo churrasco. Achei um ótimo local para aproveitar o final de semana.
Jardim da Charqueada Boa Vista
Charqueada Boa Vista
Charqueada Bernardes Barcelos
As Charqueadas, grandes propriedades rurais onde o charque (carne salgada desidratada) era produzido, foram responsáveis por tornar Pelotas conhecida em todo o país no século XIX. Essa indústria promoveu o crescimento da cidade por meio de outras atividades econômicas como a hoteleira, comercial e cultural. Também foi um dos motivos da Revolução Farroupilha.
Veleiro no Arroio Pelotas
O barco no final do passeio
No Arroio Pelotas e Canal São Gonçalo se concentram todas as fachadas das Charqueadas. Essas construções já foram cenários de filmes e minisséries como A Casa das 7 mulheres e, recentemente, o filme O Tempo e o Vento. As mais conhecidas são a Boa Vista (de 1811), a São João (de 1810) e a Santa Rita (de 1826), hoje funcionam como local para eventos, restaurantes e pousada.
Casa antiga restaurada
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