Republica Populista
O Governo de Eurico Gaspar
Dutra (1946 -1951)
Vitorioso nas eleições de dezembro de 1945, Dutra já no início de seu mandato, deu posse à Assembléia Nacional Constituinte, encarregada de elaborar uma nova Constituição para o Brasil.
A Constituição, promulgada em 1946, restaurava a democracia, com o poder voltando a ser exercido pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Restabelecia também a autonomia dos estados e municípios, acabando com o centralismo político que havia caracterizado a ditadura do Estado Novo. O presidente Dutra procurou inverter a política econômica nacionalista, adotada pelo ex-presidente Vargas, permitindo a penetração, na economia nacional, do capital estrangeiro, especialmente norte-americano.
O Estado, na concepção do novo governo, não deveria intervir constantemente nos diversos setores econômicos do País, restringindo-se apenas às áreas fundamentais, como saúde, alimentação, transporte e energia, daí a elaboração do Plano Salte.
Na política externa, Dutra estreitou os laços entre Brasil e Estados Unidos, alinhando-se contra a União Soviética. Em 1947, rompeu relações diplomáticas com a União Soviética, além de decretar a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cassando mandatos de seus deputados, senadores e vereadores, eleitos em 1945.
O mandato de Dutra, encerrou-se em 1951, sendo substituído na Presidência da República por seu antecessor, Getúlio Vargas, que vencera as eleições realizadas em 1950.
Vitorioso nas eleições de dezembro de 1945, Dutra já no início de seu mandato, deu posse à Assembléia Nacional Constituinte, encarregada de elaborar uma nova Constituição para o Brasil.
A Constituição, promulgada em 1946, restaurava a democracia, com o poder voltando a ser exercido pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Restabelecia também a autonomia dos estados e municípios, acabando com o centralismo político que havia caracterizado a ditadura do Estado Novo. O presidente Dutra procurou inverter a política econômica nacionalista, adotada pelo ex-presidente Vargas, permitindo a penetração, na economia nacional, do capital estrangeiro, especialmente norte-americano.
O Estado, na concepção do novo governo, não deveria intervir constantemente nos diversos setores econômicos do País, restringindo-se apenas às áreas fundamentais, como saúde, alimentação, transporte e energia, daí a elaboração do Plano Salte.
Na política externa, Dutra estreitou os laços entre Brasil e Estados Unidos, alinhando-se contra a União Soviética. Em 1947, rompeu relações diplomáticas com a União Soviética, além de decretar a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cassando mandatos de seus deputados, senadores e vereadores, eleitos em 1945.
O mandato de Dutra, encerrou-se em 1951, sendo substituído na Presidência da República por seu antecessor, Getúlio Vargas, que vencera as eleições realizadas em 1950.
Presidentes da republica de 1945 a 1964
José Linhares (interino, 1945-1946) : (Guaramiranga, 28 de janeiro de 1886 — Caxambu, 26 de janeiro de 1957)
foi um advogado brasileiro e
presidente da República durante três meses e cinco dias, de 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946.
Foi o primeiro cearense presidente
do Brasil.
Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal
Federal, por decreto de 16 de dezembro de 1937,
na vaga decorrente da aposentadoria de Ataulfo Nápoles de Paiva, assumindo o cargo em
24 de dezembro. Assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal em 26 de maio
de 1945, com a aposentadoria de Eduardo Espínola,
em 26 de maio de 1945.
Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) PSD: (Cuiabá, 18 de maio de 1883 — Rio
de Janeiro, 11 de junho de1974) foi um militar brasileiro e décimo sexto Presidente do Brasil e único presidente do Brasil
oriundo do Mato Grosso.
Getúlio Vargas (1951-1954) PTB: (São Borja, 19 de abril de 1882 —Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado e político brasileiro, líder
civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha,
depondo seu 13º e último presidente Washington Luís e impedindo a posse do presidente
eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15
anos ininterruptos, de 1930 a 1945, e dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934,
como chefe do "Governo Provisório"; entre 1934 e 1937 governou o país
como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito
presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945, enquanto
durou o Estado Novo implantado
após um golpe de estado.
João Café Filho (interino, 1954-1955) PSP: (Natal, 3 de fevereiro de 1899— Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1970)
foi um advogado e político brasileiro, sendo presidente do
Brasil entre 24 de agosto de 1954 e 8 de novembro de 1955,
quando foi deposto. Foi o único potiguar a
ocupar a presidência da república do
Brasil.
Nascido no Rio Grande do Norte,
trabalhou como jornalista e advogado durante a juventude, tendo participado da Aliança Liberal na campanha de 1930. Em 1933 fundou o
Partido Social Nacionalista (PSN) do Rio Grande do Norte, e alguns anos mais
tarde, o Partido Social
Progressista de Ademar Pereira de
Barros.
Carlos Luz (interino, 1955) PSD: (Três
Corações, 4 de agosto de 1894 — Rio
de Janeiro, 9 de fevereiro de 1961) foi um político brasileiro, presidente interino da
República, de 8a 11 de novembro de 1955, tendo, deste modo, tornado-se o presidente do Brasil que
ocupou a cadeira presidencial por
menos tempo: apenas 3 dias.
Filho do desembargador Alberto Gomes Ribeiro
da Luz e de Augusta Cesarina de Assis Coimbra da Luz, era neto materno de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, um dos fundadores e primeiro Prefeito (1881 a 1883), da
cidade mineira de Muzambinhoe sobrinho neto paterno do senador e conselheiro do Imperio Joaquim Delfino Ribeiro da Luz. Foi delegado de polícia e prefeito de Leopoldina,no interior de MG, e morou lá por muito tempo ele também
tinha muitas posses por lá, e onde sempre foi considerado sua ciadade natal.
Foi também deputado federal constituinte em 1934 e presidente da Caixa
Econômica Federal, entre 1939 e 1945.
Nereu de Oliveira Ramos (interino, 1955-1956) PSD: (Lages, 3 de setembro de 1888 — São José dos Pinhais,16 de junho de 1958)
foi um advogado e político brasileiro.
Foi presidente da República durante
dois meses e 21 dias, de 11 de novembro de1955 a 31 de janeiro de 1956.
Foi vice-presidente do Brasil, eleito pelo Congresso
Nacional, de 1946 a 1951.
Foi o único catarinense que
presidiu o Brasil. Contudo, o catarinense Márcio de Sousa Melo fez parte da junta
militar que governou o
país de 31 de agosto a 30 de outubro de1969.
Juscelino Kubitschek (1956-1961) PSD: (Diamantina, 12 de setembro de 1902 — Resende, 22 de agosto de 1976)
foi um médico e político brasileiro
Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945),
governador de Minas Gerais (1951-1955),
e presidente do Brasil entre 1956 e 1961.
Foi o primeiro presidente do
Brasil a nascer no século XX. Foi o último político mineiro eleito
para a presidência da
república pelo voto direto, antes de Dilma Rousseff. Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve a filha Márcia
Kubitschek de Oliveira e
adotaram a Maria Estela
Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital
federal, Brasília, executando, assim, um antigo
projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital
federal do Brasil para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a
integração do país.
Jânio Quadros (1961) UDN:
Na eleição presidencial de 1960, a vitória coube a Jânio Quadros,
candidato da União Democrática Nacional (UDN). Naquela época, as regras
eleitorais estabeleciam chapas independentes para a candidatura a
vice-presidente, por esse motivo, João Goulart, do Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB) foi reeleito.
Jânio assumiu a presidência da República em 31 de janeiro de 1961, herdando de Juscelino Kubitschek um país em acelerado processo de concentração de renda e inflação. Muito embora a vice-presidência houvesse ficado para o PTB, com João Goulart, finalmente a UDN conseguia chegar ao poder. Isso foi conseguido graças ao estilo ímpar de Jânio, que constituía o chamado populismo caricato: atacava as elites com denúncias de corrupção e acenava em defesa das camadas oprimidas. Sua ligação com a UDN, entretanto, tornava seu discurso contraditório, já que ela (a UDN) era a representante das elites a que ele atacava.
Jânio assumiu a presidência da República em 31 de janeiro de 1961, herdando de Juscelino Kubitschek um país em acelerado processo de concentração de renda e inflação. Muito embora a vice-presidência houvesse ficado para o PTB, com João Goulart, finalmente a UDN conseguia chegar ao poder. Isso foi conseguido graças ao estilo ímpar de Jânio, que constituía o chamado populismo caricato: atacava as elites com denúncias de corrupção e acenava em defesa das camadas oprimidas. Sua ligação com a UDN, entretanto, tornava seu discurso contraditório, já que ela (a UDN) era a representante das elites a que ele atacava.
Paschoal Ranieri Mazzilli (interino, 1961) PSD:
(Caconde, 27 de abril de 1910 — São Paulo 21 de
abril de 1975[1]) foi um advogado, jornalista e político brasileiro, tendo sido
presidente do Brasil em dois momentos durante o 17° período do Governo
Republicano.
O primeiro, após a renúncia
do titular Jânio Quadros, e durante a ausência do vice-presidente João Goulart,
que estava em visita oficial à República Popular da China. Neste período,
Mazzilli governou o país durante catorze dias, de 25 de agosto a 8 de setembro
de 1961. Mazzilli governou o Brasil, pela segunda vez, de 2 de abril de 1964
até 15 de abril de 1964.
João Goulart (em regime parlamentarista, 1961-1963) PTB : O vice-presidente João Goulart,
conhecido como Jango, assumiu após uma rápida crise política: os militares não
queriam aceitá-lo na presidência, alegando o "perigo comunista". Além
de ex-ministro trabalhista, Goulart encontrava-se na China quando da renúncia de Jânio Quadros
(que, pela teoria do auto-golpe, tentou aproveitar-se dessa viagem de seu
vice). Uma solução intermediária é acertada e instala-se o parlamentarismo no Brasil. Em pouco mais de um ano,
sucederam-se três primeiros-ministros - Tancredo Neves,Brochado da Rocha e Hermes Lima.
Com apoio nas bases populares e sindicalistas, Goulart conseguiu antecipar oplebiscito para janeiro de 1963 e reverteu
facilmente o sistema para o presidencialismo.
Assim, em 1963, João Goulart
recuperou a chefia de governo com o plebiscito que aprovou a volta do
presidencialismo.
Goulart passou então a manobrar para manter o apoio das bases
populares e sindicais e ao mesmo tempo atrair as simpatias do centro político.
Para isso, lançou o plano trienal de desenvolvimento econômico e social, em que
defendia conjuntamente as reformas de base, agrárias e urbanas, medidas
anti-inflacionárias clássicas e investimentos estrangeiros.
Nome: Mauricio Ramires
Etapa: 9° fase Ebep Manhã Escola de ensino Médio SESI- Eraldo Giacobbe
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